A fratura da cabeça do rádio é a fratura mais frequente do cotovelo no adulto. Acomete a porção superior do rádio, que é uma das regiões envolvidas na rotação do antebraço.
O mecanismo de trauma mais comum é a queda com a mão espalmada e o cotovelo estendido. Geralmente, ocorre por quedas da própria altura, traumas esportivos e acidentes de bicicleta.
Alguns acidentes de maior energia, como acidentes de moto, costumam causar fraturas mais graves da cabeça do rádio associadas a outras lesões, como a luxação do cotovelo (deslocamento da articulação) e lesão ligamentar.
A fratura da cabeça do rádio associada à luxação do cotovelo e à fratura do processo coronóide da ulna é denominada "tríade terrível", pois causa grande instabilidade do cotovelo, necessitando tratamento cirúrgico na maioria dos casos.
A fratura da cabeça do rádio pode não ser diagnosticada em radiografias comuns, sendo denominada "fratura oculta". Isso ocorre em fraturas sem desvio, em que não existe um traço de fratura visualizável ao Rx.
Pacientes com fratura oculta da cabeça do rádio apresentam sintomas como dor à palpação local, dor à rotação do antebraço e dor à flexão e extensão do cotovelo, porém não apresentam alteração na radiografia.
A ressonância magnética é o exame de escolha para detectar a fratura oculta, permitindo a visualização de edema ósseo e pequenos traços de fratura que não são detectados no Rx.
A maioria das fraturas da cabeça do rádio é diagnosticada pelo exame clínico e radiografias simples.
O diagnóstico clínico costuma ser bastante sugestivo, existindo dor sobre o local de fratura, edema, e principalmente dor ao realizar a rotação do antebraço.
A ressonância magnética é indicada principalmente nas seguintes situações:
pesquisa de fratura oculta, suspeita de lesão ligamentar associada (instabilidade articular) e pesquisa de lesões de cartilagem
A maioria das fraturas da cabeça do rádio podem ser tratadas de forma não cirúrgica.
Estudos mostraram que o uso de imobilização por tempo prolongado causa rigidez do cotovelo e não melhora a função em médio e longo prazo. Por isso, a tendência atual é o uso cada vez menor de imobilizações para este tipo de fratura.
Nas fraturas sem desvio ou com pouco desvio, pode ser utilizado apenas tipóia para imobilização e iniciado movimentação precoce, de acordo com a melhora da dor.
Quando existe dor importante, pode ser colocada tala de gesso por 1 a 2 semanas até que o paciente sinta-se confortável para iniciar a mobilização do cotovelo.
A cirurgia é indicada principalmente quando a fratura apresenta uma das seguintes características:
Existem diferentes técnicas cirúrgicas para tratar a fratura da cabeça do rádio. Para fraturas com um ou dois fragmentos reconstrutíveis, utiliza-se a fixação com parafusos isolados, sem a utilização de placas.
Nas fraturas com maior fragmentação, são utilizadas placas e parafusos para fixação da cabeça e do colo do colo do rádio.
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