As fraturas do cotovelo em crianças são lesões comuns e podem apresentar diferentes níveis de gravidade. Em geral, ocorrem por traumas de baixa energia, como quedas da própria altura durante prática esportiva e atividades recreacionais.
Na maioria das vezes, a criança apoia o membro superior no solo para proteger-se de uma queda e a energia do trauma dissipa-se por um dos ossos do cotovelo, causando a fratura.
Os sinais clínicos e sintomas variam de acordo com o osso acometido e a gravidade da fratura. Em alguns casos, os sinais são discretos e podem passar despercebidos pelos pais durante horas a dias.
Em geral, existe inchaço (edema) na área do osso fraturado, dor à palpação e dor à movimentação do cotovelo. Em fraturas pouco desviadas, a criança pode não ter limitação do movimento do cotovelo, retardando o diagnóstico.
Nas fraturas mais graves, além da dor e edema, existe uma deformidade aparente do cotovelo, com perda do contorno normal da articulação.
As principais chaves para o diagnóstico são a avaliação clínica por um médico ortopedista e radiografias adequadas. Na maioria das vezes, o ortopedista consegue ter um alto índice de suspeita clínica pela história e exame físico.
Frequentemente, nos casos com pouco edema e dor tolerável, existe dúvida por parte dos pais ou cuidadores se a criança deve ser levada a um pronto-socorro. Em geral, recomenda-se que qualquer trauma seguido de dor persistente deve ser avaliado por um médico.
É importante que a identificação do osso acometido e o grau do desvio sejam precisos, pois definem o tratamento. Também deve ser descartada a presença de outras fraturas.
O cotovelo é uma articulação formada por 3 ossos: Úmero, Rádio e Ulna. Qualquer um deles pode ser fraturado isoladamente ou podem existir associações. Os tipos mais comuns são:
Os principais fatores que determinam o tratamento são o tipo de fratura, o desvio e a idade da criança. Para cada tipo de fratura aceita-se graus variados de desvio e tempos variáveis de imobilização. Crianças menores, em geral, toleram desvios maiores sem a necessidade de cirurgia, pois apresentam maior potencial de remodelação óssea.
Fraturas não desviadas ou pouco desviadas podem ser tratadas, na maioria das vezes, de forma não cirúrgica, com imobilização por períodos que variam geralmente de 3 a 6 semanas.
Nas fraturas com desvio moderado, a principal decisão é se o tratamento deve ser cirúrgico ou conservador. Muitas vezes, não existe apenas uma decisão correta, as vantagens e desvantagens de cada opção devem ser discutidas entre o médico e a família.
Fraturas com desvios graves geralmente necessitam tratamento cirúrgico. O tipo de abordagem e tipo de fixação variam de acordo com o osso acometido.
De forma geral, grande parte das fraturas do cotovelo de crianças não apresentam desvio (popularmente, conhecidas com fissuras ou trincas), ou apresentam desvios leves, que não levam a déficits funcionais, e podem ser tratadas de forma não cirúrgica.
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