O nervo radial origina-se do plexo braquial, um complexo de nervos oriundos da coluna cervical responsável pela inervação de todo o membro superior. Faz um trajeto
posterior ao úmero, estabelecendo um contato próximo ao osso. A mais ou menos 10 cm do cotovelo, faz um
trajeto em espiral ao redor do úmero, cruzando para a
região anterior-lateral do braço, local onde fica mais suscetível a lesões no casos de fraturas.
O nervo radial é responsável pela ativação do tríceps braquial e dos músculos que fazem a extensão do punho e dos dedos (braquioradial, extensor comum dos dedos, extensor do polegar, entre outros) e é responsável pela sensibilidade da região dorsal do antebraço e do dorso da mão próximo ao polegar.
A fratura da diáfise do úmero ocorre principalmente em traumas torcionais de média ou alta energia e traumas diretos de alta energia, como em acidentes, quedas e agressões. Frequentemente, apresenta fragmentação do foco de fratura com 2 ou mais fragmentos acometidos.
O diagnóstico costuma ser bastante direto, existindo deformidade do braço e dor intensa no momento da fratura
O exame físico é bastante sugestivo. Na lesão do nervo radial, ocorre perda de sensibilidade no dorso da mão na região da primeira comissura (espaço entre o polegar e o indicador) e perda de força para extensão do punho e dos dedos, incluindo o polegar, levando à posição de "mão caída". Um exame neurológico completo consegue detectar essas alterações.
Não, as funções dos outros dois principais nervos do membro superior, nervos mediano e ulnar, costumam ser preservadas. Por isso, geralmente são mantidos os movimentos de flexão dos dedos, oponência do polegar (movimento de pinça) e abdução (afastamento) dos dedos.
Em 30 a 50% dos casos a lesão do radial é parcial, ficando preservado o movimento ativo de extensão do punho e dos dedos com força reduzida.
Sim, esta situação é chamada de lesão secundária do nervo radial, aquela que ocorre durante o tratamento da fratura. A lesão secundária é responsável por até 20% dos casos.
Sim, estudos demonstram recuperação entre 40 e 85% das lesões primárias, que ocorrem no momento da fratura, e em 100% das lesões secundárias (ocorridas durante o tratamento).
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